sábado, 27 de dezembro de 2008

Carta ao ano

Querido 2008,

É com um leve malejar nos olhos que te escrevo. Envio esta carta como forma de agradecimento. Uma carta de alforria. Uma carta de amor. Uma declaração de alguém que, sem querer, se apaixonou perdidamente por ti.

Minha sinceridade é boba, a ponto de dizer que a minha maior vontade agora é te abraçar forte, e não te deixar partir. Ms é o fluxo da vida, né?

Quando viestes a mim, um ano atrás, eras sonho, eras encantaria, deslumbramento, risco e frio na espinha. Hoje, és realização. Realização de um brilho no meu olhar, e de um sorriso aberto e escancarado, ao dizer: Como esse ano me fez feliz!

Foi contigo que aprendi a mais cruel das lições: o amar. E digo mais. Hoje, és promessa. Promessa de um amanhã ainda mais apaixonado, apaixonante e intenso.

Deixarás saudades... Mas 2009 vem aí. E ele há de ser cruel, e me fazer aprender tudo de novo.


Feliz natal, 2008. Eu te amo. Sempre te amarei, e te guardarei em mim, como a gota ácida de uma chuva de três horas da tarde, que sempre, sempre volta.

Sinceros abraços de um íntimo companheiro,

Eu.

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